
“Covid-19”, “pandemia” e “saudade” são as palavras que mais se têm destacado na lista de dez candidatas a votação a “Palavra do Ano”, que decorre até ao “último suspiro” de 2020.
Entre as palavras a concurso, estão ainda “confinamento”, “discriminação”, “digitalização”, “infodemia”, “sem-abrigo”, “telescola” e “zaragatoa”.
De acordo com a Porto Editora, até ao momento, já votaram mais de 35 mil internautas nesta edição, que, como habitual, ajudará a definir e a registar alguns dos acontecimentos mais marcantes de 2020.
Pela primeira vez, a iniciativa, que teve a sua primeira edição em 2009, decorre em simultâneo em Portugal, Angola e Moçambique. Apesar das diferenças, as três listas incluem vocábulos relacionados com o coronavírus e o novo contexto social causado pela pandemia.
As dez palavras candidatas a “Palavra do Ano” em Angola são nacionalização, autárquicas, violência, educação, agricultura, industrialização, coronavírus, pandemia, manifestação e quarentena, enquanto a lista de Moçambique inclui pandemia, distanciamento, ataques, isolamento, desemprego, emergência, refugiados, coronavírus, máscara e mahindra.
A palavra vencedora, que vai suceder a “violência [doméstica]” (2019), será conhecida na primeira segunda-feira de 2021, dia 4 de janeiro.
De referir que em 2018 a palavra escolhida pelos portugueses foi “enfermeiro2, em 2017 “incêndios”, em 2016 “geringonça”, em 2015 “refugiado” e em 2014 “corrupção”. Nos anos de 2013, 2012, 2011, 2010 e 2009 as palavras escolhidas foram, respetivamente, “bombeiro”, “entroikado”, “austeridade”, “vuvuzela” e “esmiuçar”.