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Portugueses estão a recorrer ao online para fugir ao aumento dos preços

Portugueses estão a recorrer ao online para fugir ao aumento dos preços

O aumento acentuado de preços que se está a verificar nos últimos dois meses, sobretudo em artigos de cosmética, saúde e produtos para animais, tem levado os consumidores portugueses a recorrerem, cada vez mais, ao comércio online, onde procuram “melhores preços”.

A conclusão é de um estudo promovido pelo KuantoKusta, que verificou um “aumento substancial nas vendas online” nas áreas em causa, no período compreendido entre os dias 1 e 25 de abril. De acordo com os dados divulgados, a situação verificou-se, sobretudo, na ração e acessórios para animais, que atingiu uma procura de mais 30%, e nos suplementos e vitaminas e cosmética, que registaram ambos aumentos de 10%.

O aumento da procura em causa nas respetivas categorias deve-se à “subida de preço acentuada” que se verificou nos últimos dois meses.

Segundo o comparador de preços e marketplace, os produtos que mais encareceram durante os meses de março e abril, em comparação com os primeiros dois meses do ano, pertencem às categorias de saúde e beleza (+12,75%), alimentação para bebés (+10,73%), produtos veterinários (+8,5%), higiene (+4,6%) e ração para cães (+2,56%).

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“A inflação e o seu efeito em produtos de compra recorrente tem preocupado seriamente os consumidores portugueses, o que explica o aumento da procura no online por melhores preços, pois funciona como uma montra gigante de produtos. As pessoas querem encontrar a melhor solução para todo o tipo de compras, quer seja no comércio tradicional, quer seja no comércio online”, destacou Ricardo Pereira, diretor de marketing do KuantoKusta.

Apesar da pandemia e dos sucessivos confinamentos terem obrigado muitos consumidores a recorrer ao online para produtos que adquiriam habitualmente no comércio tradicional, como supermercados, as subidas de preços que se verificaram nos últimos dois meses empurraram ainda mais portugueses para o e-commerce, na expetativa de encontrar opções de compra mais baratas para as suas necessidades mais frequentes.

De acordo com o responsável, já era habitual os portugueses procurarem o online para “compras de artigos de valor mais elevado”, como telemóveis, eletrodomésticos e informática. Contudo, com o “aumento de preços” e com o “impacto que este tipo de compras recorrentes tem no orçamento familiar”, acredita que o e-commerce continue a crescer nas mais diversas categorias e seja um “comportamento que venha para ficar”.

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