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Portugueses chamados a “reinventar” o plástico

Portugueses chamados a “reinventar” o plástico

Promovida pelo Pacto Português para os Plásticos, a campanha “Vamos Reinventar o Plástico” pretende sensibilizar os consumidores portugueses para uma utilização responsável deste material.

Depois do envolvimento de empresas de vários setores, entidades governamentais, ONG’s, associações e universidades, chegou agora o momento de envolver também os cidadãos no processo de transição para uma economia circular dos plásticos em Portugal, que continua a beneficiar das características do plástico, sem impactos no ambiente.

Apesar das “inúmeras vantagens que o plástico apresenta, na forma como o temos utilizado – uma forma linear – tem contribuído para a degradação e poluição do ambiente, sobretudo nos oceanos”, lê-se na página do Pacto Português para os Plásticos.

“Para continuarmos a desfrutar das vantagens dos plásticos, temos de utilizá-los de uma forma mais racional, responsável e sustentável. Para tal, temos de abandonar o modelo linear de consumo e adotar uma lógica de economia circular – garantindo que os materiais permanecem na economia, maximizando o seu valor, e não se perdendo no meio ambiente. Dessa forma, podemos manter (e incrementar) a nossa qualidade de vida, sem impactar o ambiente, reduzindo o consumo de matérias-primas e valorizando ao máximo os plásticos de que já dispomos”, acrescenta.

Nasce, assim, a campanha “Vamos Reinventar o Plástico”, com o objetivo de sensibilizar e mobilizar os consumidores para a mudança de comportamentos, para uma utilização responsável do plástico, tendo em vista o acelerar da transição para uma economia circular para os plásticos em Portugal, onde estes nunca se converterão em resíduos.

A primeira fase da campanha “Vamos Reinventar o Plástico” aposta numa presença digital com o site www.pactoplasticos.pt, numa campanha online em vários sites de referência; uma comunicação mais próxima dos cidadãos através das redes sociais; um vídeo de apresentação do projeto e a presença nos pontos de venda dos membros associados.

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Segundo Pedro São Simão, coordenador do Pacto Português para os Plásticos, os parceiros desta iniciativa têm vindo a implementar diversas ações no terreno, acelerando a transição para um economia circular para o plástico. No entanto, “para que estas ações atinjam os seus objetivos, é fundamental que os consumidores percebam a sua importância”, pois “só com a adesão dos portugueses será possível criar um futuro verdadeiramente sustentável”.

Ou seja, o que se pretende é colocar toda a sociedade a pensar em formas de reutilizar ou reciclar o plástico, uma vez que este é um material útil, leve, barato e versátil, mas pouco ecológico. É premente assim reduzir o plástico desnecessário, inovar para implementar soluções de reutilização de embalagens, aumentar a reciclagem dos plásticos, e incorporar o material reciclado em novos produtos.

Câmara do Porto associa-se à campanha “Vamos Reinventar o Plástico”

“Reconhecendo o impacto negativo dos plásticos de uso único nos ecossistemas e na saúde, o Porto comprometeu-se a eliminar progressivamente a aquisição e uso de plásticos de uso único nos serviços e atividades municipais (garrafas de bebidas, copos e outros), a promover a redução de plásticos de uso único nos eventos e, através do exemplo, espera inspirar outras entidades e os cidadãos”, aponta a autarquia, acrescentando que o Município “continuará a atuar na adequada gestão de resíduos, na sensibilização e no apoio à transição para uma economia circular”.

Segundo indica a Câmara, encontram-se já implementadas algumas medidas concretas de redução de plástico, como a promoção e uso da água da torneira, a promoção do copo único em eventos, a promoção de plástico reciclado em alguns dos documentos e a implementação de estudos do uso de plásticos de uso único nos serviços da autarquia, com o objetivo de desenhar um Plano de Ação para a Redução e Eliminação de Plásticos de Uso Único dentro dos edifícios e serviços municipais.

“Algumas destas medidas têm já um impacto significativo, tendo permitido ao Porto eliminar 5,3 toneladas de plástico, e identificar 3,4 toneladas onde é possível atuar a curto prazo”, refere ainda o Município.

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