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Português desenvolve programa para o MoMA

Português desenvolve programa para o MoMA
O programa, lançado em 2014, chega agora ao MoMA, depois de já ser usado em planetários, museus, igrejas e até no CERN de Genebra.

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Um programa criado pelo videógrafo português Pedro Zaz tornou-se a ferramenta oficial do planetário do MoMA PS1, em Nova Iorque, depois de já ser aplicado em outros 30 países.
Desenvolvido pelo português e pelos colegas brasileiros VJ Spetto e Roger S., o programa chama-se Blendy Dome VJ e serve para desenhar e controlar projeções vídeo em cúpulas.
Lançado em 2014, o programa informático já chegou a dezenas de espaços em todo o mundo, sendo usado por clubes, planetários, museus, templos, igrejas, feiras, cinemas e até no CERN, em Genebra, conhecido pelo seu acelerador de partículas.
“Este programa permite fazer um trabalho de excelência com recursos mínimos. Uma pessoa, um computador e um ‘domo’ fazem agora um trabalho que antes era apenas acessível com orçamentos milionários”, explicou Pedro Zaz.
O português, natural de Braga, trabalha como videógrafo há quase 16 anos e já viveu no Reino Unido, Alemanha e Brasil.
Zaz começou por trabalhar em projeção vídeo a uma dimensão e em projetos de vídeo-arte, que mostrou em cerca de 20 países como Estados Unidos, Rússia, Espanha, Japão ou Finlândia.
À medida que a tecnologia se foi desenvolvendo e expandido para projeções a 360 graus, Zaz também acompanhou esse movimento e tornou-se um dos seus líderes.
A sua empresa, United VJS, fez o evento de lançamento da bola oficial do Campeonato do Mundo, no Parque Laje, do Rio de Janeiro, por exemplo, ou o encerramento da Capital Europeia da Cultura, em Turku, na Finlândia.
Depois de anos a trabalhar em projeção em cúpula, e perceber os grandes orçamentos e dificuldades logísticas que comportava, Zaz começou a trabalhar no novo software em 2013.
Depois de desenvolver uma versão de teste, o português e os colegas experimentaram o programa em Moscovo, Berlim, Los Angeles e no conhecido planetário Morrison, em São Francisco.
“Fizemo-lo para testar as reações da nossa comunidade, que não poderiam ter sido melhores”, explica.
Os contactos que fizeram traduziram-se numa grande expectativa da indústria na altura de lançar o produto.
“O lançamento foi muito surreal, porque fomos convidados para dois festivais no mesmo dia. Para poder realizar o lançamento em dois continentes, tivemos que nos dividir”, lembra.
No ano passado, o programa esteve em destaque em festivais de novos ‘media’ na Europa e nos Estados Unidos, como o Mapping Festival (Suíça), o IMERSA (EUA), Mira (Espanha) e FullDome Festival (Alemanha).
“Viajamos muito para promover o ‘software’, como se fôssemos um grupo de rock”, diz Zaz.
O português acredita que este tipo de projeção terá um grande crescimento devido ao interesse dos estúdios de cinema, porque é uma projeção que não pode ser facilmente pirateada e exige uma sala específica.
“O futuro está por escrever, mas vai ser a 360 graus. Abrir a visão da indústria agora vai ser mais fácil, porque o Facebook e o Google investiram biliões em Realidade Virtual, que é parte da indústria do 360”, garante.{jcomments on}

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