Depois de uma longa reunião em Bruxelas, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, informou que “houve um acordo político sobre o próximo desembolso para a Grécia”. “Não se trata apenas de dinheiro. Trata-se da promessa de um futuro melhor para o povo grego e para a zona euro como um todo”, sublinhou. O responsável esclareceu ainda que as novas regras acordadas para o empréstimo à Grécia podem ser aplicadas a Portugal e à Irlanda, países que também estão sob assistência financeira. Em causa está a extensão, se necessária, das maturidades dos empréstimos do FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira) – à Grécia o prazo foi prolongado em 15 anos – e uma redução das comissões pagas pelos empréstimos do fundo, sendo que aos gregos foi concedida uma redução de dez pontos base ou 0,1 por cento.
