Grande parte do país deixa na próxima quarta-feira, dia 1 de julho, o estado de calamidade e passa para situação de alerta devido à pandemia de covid-19, à exceção da Área Metropolitana de Lisboa (AMP), onde se aplica a situação de contingência (nível intermédio), e de 19 freguesias dos concelhos da Amadora, Odivelas, Loures, Sintra e Lisboa que se mantêm em situação de calamidade, devido ao exponencial aumento do número de infetados na região.
O anúncio foi feito, na quinta-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, depois da reunião do Conselho de Ministros, onde alertou que, “a passagem da calamidade para o estado de alerta não significa retomar a normalidade pré-covid”.
A atual situação de calamidade vai manter-se em todo o país até às 23:59 do dia 30 de junho e as novas medidas, consoante o território, vão entrar em vigor a 1 de julho e permanecerão, pelo menos, até às 23h59 de 14 de julho.
Na generalidade do país, mantém-se em vigor as normas de confinamento obrigatório para doentes e pessoas em vigilância ativa e as regras sobre distanciamento físico, uso de máscara, lotação, horários e higienização. Os ajuntamentos continuam limitados a 20 pessoas e é proibido o consumo de álcool na via pública.
O incumprimento destas medidas está sujeito à aplicação de coimas, que vão desde os 100 a 500 euros no caso de pessoas singulares, e de mil a cinco euros para pessoas coletivas.
Note-se que, de acordo com o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal contabiliza 1.549 vítimas mortais e 40.415 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus.
No Porto, não há registo de novos casos há 20 dias.