Assim, doze anos e dois dias depois da ‘trágica’ derrota com a Grécia na final em Lisboa, Portugal soma a segunda final da história.
O adversário de Portugal para domingo será apenas conhecido esta quinta-feira do confronto entre a seleção alemã e a França.
A 4 de julho, no Estádio da Luz, a formação então comandada por Luis Felipe Scolari era favorita, mas caiu por 1-0 face ao conjunto helénico, que havia chegado ao Euro2004 sem qualquer triunfo em fases finais.
Um golo do avançado Angelos Charisteas, aos 57 minutos, escreveu a mais ‘dolorosa’ derrotada da história do futebol português, face a uma Grécia que já havia batido Portugal no jogo inaugural da prova, então por 2-1, no Estádio do Dragão.
Agora, 12 anos depois, a formação das ‘quinas’ volta a ter nova oportunidade, com Cristiano Ronaldo, então um miúdo de 19 anos, e Ricardo Carvalho a poderem tornar-se os primeiros portugueses a jogar duas finais.
No Estádio do Lyon, Portugal acabou por beneficiar da maior experiência dos seus jogadores, frente a um País de Gales que até lutou na primeira parte, mas que, depois dos golos, nunca mais se ergueu.
Ao minuto 50, e no primeiro remate de Portugal que foi em direção da baliza, Raphael Guerreiro tirou um centro perfeito para Cristiano Ronaldo, que, com uma grande impulsão, colocou a seleção nacional em vantagem.
Quando o País de Gales ainda estava a ‘digerir’ o tento sofrido, Nani interceptou um remate rasteiro de Ronaldo e enganou o guarda-redes Hennessey, aos 53 minutos, num lance que abalou a equipa de Chris Coleman.
No final da partida, o capitão nacional, Cristiano Ronaldo, admitiu que “vai ser um jogo complicado, tanto a Alemanha como a França já ganharam europeus e mundiais”, mas acrescentou que “nós já estivemos numa final e sonhar é grátis, há que sonhar”.
Domingo, no Stade de France, em Saint-Denis, Portugal discutirá o título com a anfitriã França, que superou a equipa lusa em três meias-finais (Europeus de 1984 e 2000 e Mundial de 2006), ou a detentora do título mundial, a Alemanha.
