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Portugal com elevada taxa de jovens sem dinheiro para estudar

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A maioria dos alunos está mal informada sobre as oportunidades de trabalho antes de sair do ensino secundário.

Portugal é um dos países com as mais altas percentagens de jovens que queriam prosseguir os estudos, mas não têm possibilidade de os pagar (38%), segundo revelou um inquérito patrocinado pela Comissão Europeia. O mesmo estudo concluiu que os alunos não estão bem informados sobre as oportunidades de trabalho antes de terminarem a escola secundária. Intitulado “Educação para o Emprego: Pôr a Juventude Europeia a Trabalhar”, o inquérito, elaborado pela consultora McKenzie, questionou 5300 jovens, 2600 empregadores e 700 instituições educativas de oito países da União Europeia: França, Alemanha, Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. De acordo com o relatório, o valor das propinas pago pelos estudantes nas universidades públicas ultrapassa os mil euros por ano, sendo que o estudo indica outro fator que eleva as despesas: a deslocação da área de residência, na medida em que “45% dos jovens tem de sair da sua cidade para continuar a estudar”. Além disso, no inquérito, um terço (31%) dos jovens portugueses declarou não ter tempo para estudar porque tinha de trabalhar, o valor mais elevado entre os países analisados.
De sublinhar também que 86% dos inquiridos afirmaram que não recebem informação suficiente sobre as oportunidades de trabalho antes de terminar o liceu. Segundo o relatório da consultora McKenzie, “as lacunas de informação são significativas”. Só 44% dos alunos que preferiram seguir a via profissional chegaram realmente a fazê-lo, sendo que 85% acredita que a educação vocacional é mais útil para encontrar emprego.

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