Um colar de diamantes de 350 mil euros e peças fabricadas na mais fina filigrana do mundo são alguns dos destaques desta edição da PortoJoia, feira de joalharia, ourivesaria e relojoaria que está a decorrer, até domingo, na Exponor, em Matosinhos.
Em declarações à Lusa, a diretora do evento, Amélia Monteiro, afirmou estar convicta de que este ano marcará o início da retoma do setor. “Acho que 2014 vai ser o ano em que a linha vai começar a ter uma trajetória diferente, de ascensão, e acho que estamos no princípio de momentos melhores que se irão viver na economia”, referiu. De acordo com a responsável, há uma “maior confiança” por parte dos empresários presentes na feira que, “embora ainda preocupados com o futuro, investem cada vez mais não só na sua própria imagem, como nas peças que têm em exposição”. Este ano, a PortoJoia conta com 107 expositores, prevendo receber cerca de 10 mil visitantes profissionais, mais três mil do que no evento de 2013. Num momento em que a feira assinala o seu 25.º aniversário, Amélia Monteiro recorda que a iniciativa nasceu da vontade de alguns empresários, “que sentiram necessidade de representar o setor e se juntaram, em colaboração com a AEP [Associação Empresarial de Portugal]”. “Desde então [a PortoJoia] tem tido uma história de sucesso, embora com altos e baixos que foram, também, o reflexo das oscilações da própria economia”, lembrou, reconhecendo que os últimos anos foram “difíceis”.
Dirigida a profissionais, a feira é sobretudo visitada por comerciantes portugueses, mas atrai também bastante espanhóis, além de franceses, italianos, suíços e luxemburgueses. “Também formalizamos o convite a vários angolanos porque sabemos que é um mercado muito importante para o português. Dada a tradição histórica e cultural que nos liga, é um momento único para os nossos empresários expandirem o negócio para Angola”, acrescentou a responsável.