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Porto volta a superar taxa de reciclagem

Porto volta a superar taxa de reciclagem

Depois de, em 2020, ter atingido uma taxa de reciclagem de 37%, superando o objetivo estabelecido de 31%, os portuenses superaram, em 2021, a meta estabelecida, registando uma taxa de reciclagem próxima de 39%.

Segundo informação avançada pela Câmara Municipal do Porto, também o “valor médio por pessoa aumentou, ascendendo aos 69 kg/hab.ano”, números que “demonstram que as preocupações dos munícipes do Porto com a sustentabilidade são cada vez mais vincadas”.

Adicionalmente, verificou-se também uma “quebra expressiva nos indiferenciados, menos duas mil toneladas, seguindo a tendência dos anos anteriores”, o que revela que “esta é, cada vez mais, a última opção dos munícipes que, mais conscientes, valorizam os resíduos produzidos, através do seu correto encaminhamento”.

“Esta quebra nos indiferenciados não pode ser dissociada do trabalho pioneiro da Porto Ambiente na recolha seletiva de resíduos orgânicos, área que tem vindo paulatinamente a crescer e que, só no ano anterior, permitiu recolher 23% dos resíduos produzidos”, destaca a autarquia, recordando que o projeto orgânico arrancou em 2021, conta com mais de 26 500 famílias e recolhe, atualmente, mais de 100 toneladas/ mês. O projeto vai expandir-se “ao longo de 2022”, estando previsto “o seu alargamento a praticamente toda a cidade até ao final de 2023”.

Além do trabalho da empresa municipal, o Câmara do Porto considera que, para estes resultados, contribuiu também a “resposta positiva dos portuenses”, que se tornaram “mais conscientes, mais ambientalmente responsáveis permitindo, em conjunto e só no último ano, evitar a emissão de cerca de 16 694 toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera através dos resíduos recolhidos seletivamente”.

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De referir que, atualmente, o município do Porto tem mais 20% de ecopontos em comparação com o ano de 2017, quando arrancou a atividade da empresa Porto Ambiente, o que se traduz em quase mais 1200 ecopontos.

Segundo a autarquia, a facilidade de deposição, em termos de localização de equipamentos, a par da acessibilidade económica colocam a Porto Ambiente nos lugares cimeiros a nível nacional nestes indicadores, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) no seu relatório de 2021.

“No que diz respeito à acessibilidade do serviço, indicador que verifica o nível de adequação do serviço ao utilizador em termos de proximidade aos equipamentos de deposição, a Porto Ambiente ocupa a segunda posição no conjunto dos municípios da área metropolitana do Porto, com 98%”, completa a nota divulgada.

Fotografia: Filipa Brito

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