Em 2022, o Porto voltou a bater o recorde na reciclagem “com cada portuense a separar, em média, cerca de 80 kg/hab.ano de resíduos de embalagens, um crescimento de 10 kg face a 2021, e acima da meta de 60kg/hab.ano”. A preocupação dos munícipes neste âmbito é notória, refletida na taxa de preparação para a reciclagem que atingiu os 42,2%, em comparação aos 39,26% de 2021.
Segundo a informação divulgada pelo portal de notícias da autarquia, a recolha seletiva de resíduos registou um aumento de cerca de 5500 toneladas, o que verifica uma subida aproximada de 20%. Por sua vez, “no campo dos três fluxos o aumento foi de 15,5%, colocando o Porto numa posição de destaque”.
De referir que, relativamente aos utilizadores domésticos, estes correspondem a “uma média superior a 120 toneladas/mês recolhidas pelas mais de 32 mil famílias envolvidas”. Em 2022, neste setor, com a colaboração do “sistema de porta-a-porta e orgânico de proximidade”, foram recolhidas mais de 1450 toneladas de resíduos.
“Até ao final de 2023, prevê-se a cobertura integral da cidade, reforçando a aposta do Município na valorização destes resíduos em composto 100% natural, aplicado no enriquecimento de solos”, adianta o município.
Esta medida, alinhada com os objetivos do Pacto do Porto para o Clima, permite à cidade Invicta “pertencer ao núcleo de cidades ‘Aterro 0’, enviando apenas 0,01% do total de resíduos produzidos para este destino” de forma a “evitar a emissão de cerca de 15 mil toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera” e reforça o compromisso em atingir a meta da neutralidade carbónica da cidade até 2030.
Foto: Filipa Brito
