O novo projeto-piloto visa “potenciar a criação de respostas mais adequadas aos problemas sociais” através de um Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado em parceria com a Santa Casa da Misericórdia e a Benéfica Previdente – Associação Mutualista. A proposta, assinada por Fernando Paulo, vereador da Coesão Social, vai a votos na reunião de executivo desta segunda-feira.
Se aprovada, irá permitir rentabilizar os recursos existentes e eliminar sobreposição de intervenções, conseguindo, dessa forma, “um melhor planeamento dos serviços, concentrando, numa mesma equipa, a resposta de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), assim como a contratualização e acompanhamento dos contratos de inserção dos beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI) de um mesmo território”, lê-se na informação avançada pelo portal de notícias da autarquia.
Segundo a mesma fonte, numa primeira fase o serviço terá lugar na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória; na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos; e nas freguesias de Paranhos e de Campanhã (neste caso, apenas para os beneficiários dos processos em acompanhamento no âmbito do RSI).
De acordo com o documento, “cada pessoa ou agregado familiar passa a contar com o acompanhamento e aconselhamento de um técnico de intervenção social”, e o tempo de espera para os munícipes, “desde a realização do atendimento social, estudo e diagnóstico da situação à resposta social mais adequada às necessidades apresentadas”, será reduzido.
O investimento nos protocolos plurianuais a celebrar com as duas entidades da Rede Social do Porto é de 616 mil euros em 2023 e 606 mil para o ano seguinte, resultando num total superior a 1,2 milhões de euros.
Foto: Miguel Nogueira
