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Porto retoma monitorização da floresta urbana da cidade

Porto retoma monitorização da floresta urbana da cidade

A Câmara do Porto anunciou que vai retomar o processo de monitorização das áreas plantadas com espécies autóctones nos nós de Regado e Francos, no âmbito da Rede de Biospots do Porto.

Avaliar a taxa de sobrevivência das árvores e arbustos nativos plantados nos nós de Regado e Francos é o objetivo da campanha de monitorização, habitualmente realizada anualmente mas que, devido à crise pandémica, foi interrompida em 2020, sendo agora retomada.

De modo a “garantir a integridade, segurança e adequabilidade das intervenções, existe um Grupo Consultivo, constituído por especialistas de várias áreas, desde o paisagismo à saúde, que acompanha os trabalhos”, salienta a autarquia.

A rede de “biospots” da cidade do Porto está integrada no programa “Florestas Urbanas Nativas do Porto (FUN Porto)” e enquadra-se no projeto “FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto”, do Centro Regional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto).

Segundo adianta a Câmara do Porto, foram já plantados nos cerca de 10 hectares de terreno dos nós do Regado e de Francos, Areias, Falcão, Paranhos e Freixo, 1.953 árvores e arbustos nativos, “todos vindos diretamente do Viveiro Municipal do Porto, realçando a importância vital dos espaços verdes em meios urbanos”. De referir que a iniciativa tem a Infraestruturas de Portugal como parceira.

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A rede de “biospots” do Porto pretende “estabelecer uma floresta urbana, que reforce a infraestrutura verde da cidade, aumentando a sua complexidade e, consequentemente, os serviços ecológicos que pode oferecer: aumento da biodiversidade, remoção de poluentes atmosféricos, redução da pegada de carbono do setor dos transportes, suavização da paisagem, mantendo a coerência ecológica da mesma. Pretende, também, melhorar os aspetos visuais das viagens rodoviárias, e ainda, reduzir os altos custos de manutenção desses espaços”.

De recordar que o FUN Porto nasceu em 2013 e, desde então, já foram produzidos no Viveiro Municipal mais de 75 mil árvores e arbustos autóctones. A maioria foi oferecida para reflorestação aos municípios da Área Metropolitana do Porto, 6 mil aos residentes para plantar nos seus jardins e cerca de 2 mil colocados nos nós da VCI.

O projeto promovido pela Câmara do Porto foi reconhecido pela rede Eurocities como um projeto exemplar na área da promoção das espécies e bosques nativos nas cidades.

Foto: Filipa Brito | CM Porto

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