Esta quinta-feira, dia 11 de janeiro, a STCP Serviços divulgou um concurso público que avança a instalação de um controlador para cada grupo de 300 lugares de estacionamento pagos, fora do centro da cidade do Porto. A medida abrange um total de três mil lugares, sujeitos a fiscalização.
Esta permite o “controlo apeado da ocupação de 3.000 lugares de estacionamento assegurando, em todos os momentos, um rácio mínimo de um controlador por cada 300 lugares de estacionamento em exploração”, segundo os documentos do concurso, de acordo com o Porto Canal, com base nas informações divulgadas pela Lusa.
Trata-se da Zona de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL) não concessionada na cidade do Porto e o valor base do concurso situa-se nos 560 mil euros.
De referir que a zona atualmente concedida à empresa EPorto, que abrange o centro da cidade, Areosa e zona industrial, não está incluída neste concurso.
«Já a zona não concessionada, abrangida pelo concurso, tem como principais ‘artérias’ rodoviárias, de acordo com os documentos, as avenidas da Boavista, D. Carlos I, Montevideu, Brasil, Antunes Guimarães, a Esplanada do Castelo, Largo do Capitão Pinheiro Torres de Meireles ou o Parque de São Bartolomeu», lê-se.
Estão contemplados, ainda, espaços como as praças de D. Afonso V e de Liège, a praceta Irene Vilar, e diversas ruas, incluindo Andrezas, Diu, Fez, Gondarém, João de Barros, Passeio Alegre, e a via do Castelo do Queijo.
“Atendendo a que a totalidade dos lugares em exploração na ZEDL não concessionada encontra-se nos limites da Zona IV, é aplicável a taxa de 0,40 euros e um tempo máximo de permanência de duas ou quatro horas, conforme sinalização vertical aposta no local”, informa o mesmo documento.
A fiscalização poderá ocorrer entre as 09h00 e as 19h00, sendo que “o planeamento da atividade de controlo da ocupação dos lugares de estacionamento deverá assegurar que cada lugar de estacionamento em exploração é verificado, no mínimo, uma vez/dia”.
De acordo com as especificações do concurso público da STCP Serviços, a empresa vencedora deverá operar veículos “100% elétricos”, garantindo “zero emissões poluentes diretas”.