Estará o futuro da biodiversidade da Terra nas nossas mãos? Serão os humanos a terminar com a sua própria espécie? Como sobreviveram algumas espécies à extinção? As respostas a estas e a muitas outras perguntas poderão ser encontradas na cidade do Porto, entre maio e outubro, na exposição “Extinção”, criada pelo prestigiado Museu de História Natural de Londres e que inclui alguns dos elementos mais icónicos das suas coleções.
A mostra “leva os visitantes a explorar o papel crucial que a extinção pode desempenhar na evolução da vida, despertando a sociedade para as consequências das suas ações, para a forma como a atividade humana está a ameaçar a sobrevivência das espécies, as condições climatéricas e todo o equilíbrio do planeta. Ao mesmo tempo, oferece uma perspetiva positiva e inspiradora, apresentando múltiplos casos de intervenção sustentável, com projetos de preservação de ecossistemas bem-sucedidos”, pode ler-se na nota enviada às redações.
Refira-se que “Extinção” é fortemente marcada pelo caráter interativo, promovendo a participação dos visitantes e adaptando-se aos diferentes públicos e faixas etárias. O espaço, que ocupará mais de 1000m2 de área de exposição, contará com mais de 60 exemplares de espécies, dezenas de filmes e audiovisuais dinâmicos, bem como diversas atividades e jogos interativos.
Uma das áreas que maior atração gerou em Londres, e que será implementada no Museu da Alfândega, diz respeito a um “jogo interativo de simulação, em que os visitantes testam as suas estratégias de sobrevivência através da orientação e adaptação das suas espécies virtuais para evitar ataques de meteoritos, erupções vulcânicas e mudanças climáticas”.
“Extinção” representa, assim, uma viagem ao passado para encontrar as respostas para o futuro, afigurando-se como um programa transversal, que atrai adultos e crianças, alunos e professores.