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Porto quer ter 70% dos veículos municipais elétricos até 2017

Porto quer ter 70% dos veículos municipais elétricos até 2017

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Até 2017, 70% da frota automóvel municipal da cidade do Porto será elétrica. O objetivo é melhorar a mobilidade e aumentar a informação que ajude a gerir a cidade, disse o presidente da Câmara.

“Estamos muito empenhados nisso. Queremos apostar cada vez mais nos veículos elétricos”, declarou Rui Moreira à agência Lusa, acrescentando que esta estratégia “só funciona se esta rede de instrumentos de mobilidade forem instrumentos que nos deem informação para gerir a cidade”.
Para tal, os sensores instalados nos veículos, e que atualmente já fornecem dados sobre o estado do ar, passarão a dar outra informação sobre a cidade, como o vento e a temperatura.
“São questões que melhoram a qualidade da informação disponível e ajudam a um mapeamento da cidade completamente diferente”, explicou.
Rui Moreira participa em Barcelona na quarta edição do “Smart Cities World Congress”, um dos principais eventos mundiais sobre cidades e mobilidade inteligente.
O encontro reúne especialistas mundiais e autarcas de 50 cidades – no total estão representadas mais de 400 -, esperando-se 9.000 visitantes, 3.000 delegados e mais de 250 empresas.
A presença portuguesa inclui uma representação do Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), entidade que reúne empresas, universidades e especialistas de várias áreas. No seu stand, a CEIIA apresenta o seu sistema MOBI.ME, que, no caso do Porto, criará uma solução integrada para monitorizar a mobilidade na rede de transportes municipais, em tempo real, o que permitirá uma análise imediata, por exemplo, do local e situação em que se encontram os autocarros da rede escolar.
Rui Moreira considera que cabe ao Estado e às cidades “dinamizar, apoiar e encomendar”, sabendo “utilizar este potencial, disponibilizando o seu território como laboratório vivo” e capitalizando num conjunto de produtos e serviços “para melhorar a cidade e transformá-la num território fértil para outro tipo de investimentos”.
A presença do autarca no encontro servirá não só para conhecer oportunidades, aprender com outras experiências, mas também dar a conhecer o que se tem feito no Porto em termos de inovação, como é o caso dos sensores instalados nos autocarros da cidade, o projeto gravítico [na distribuição de água] ou o tratamento de lixos.
“Nos últimos sete anos, o modelo gravitacional permitiu, na distribuição de água à população, poupanças de 95% da energia elétrica utilizada para a bombagem. No tratamento dos lixos, apenas um por cento vai para aterro, algo ao nível das cidades mais avançadas”, especificou o autarca.

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