
“[Queremos] dotar a cidade de uma rota de arte pública através de um conjunto de intervenções num espaço que, desejavelmente, se situará entre a avenida dos Aliados, passará pela Estação de S. Bento, descerá pela rua das Flores, fará uma pequena paragem no largo de S. Domingos, passará pelo espaço em frente à Alfândega, descerá pela Casa do Infante e abarcará no rio”, informou, em declarações à Lusa, recordando que o “momento zero” deste projeto foi a instalação do painel de azulejos de Fernando Lanhas à entrada do túnel da Ribeira. A iniciativa – que arrancou ontem com a inauguração da mostra do trabalho “Kneaded Memory”, de Dalila Gonçalves, no centro dos Aliados – pretende contar com o apoio de privados que “queiram ver o seu nome inscrito no solo da própria cidade”, ou seja, haverá uma placa no chão na qual se esclarecerá que um determinado trabalho foi feito graças ao apoio mecenático de uma dada empresa.