Depois de duas edições condicionadas, por consequência da situação pandémica, o “Porto Pianofest” regressa em agosto às principais salas culturais da cidade Invicta, com “uma programação reforçada” de concertos, apresentações gratuitas, e, ainda, uma componente pedagógica, materializada numa semana de masterclasses, conferências e residências artísticas.
A informação foi avançada pelos promotores um dia depois do início da temporada, em Nova Iorque, onde foram revelados os primeiros nomes do cartaz – Clarice Assad Trio, José Ramon Mendez e Josu de Solaun.
De 1 a 9 de agosto, a sétima edição do festival internacional, dirigido pelo pianista português Nuno Marques, residente em Nova Iorque, vai trazer ao Porto e a Vila Nova de Famalicão “uma agenda de concertos e de formações que promete atrair os maiores nomes, presentes e futuros, da música clássica”.
Casa da Música, Palácio da Bolsa e Reitoria da Universidade do Porto são algumas das salas que vão receber os espetáculos do programa do “Porto Pianofest”. O evento pretende “fortalecer o Porto enquanto hub cultural” e, simultaneamente, “aproximar artistas de todo o mundo, já consolidados ou em início da carreira, em vários locais históricos espalhados por toda a Invicta”.
“Este ano, conseguimos criar condições para voltarmos a um formato presencial, complementado pela transmissão online para todo o mundo. De edição para edição, procuramos tornar o evento mais rico e crescer sempre mais, por isso, vamos continuar a tentar alargar horizontes e a chegar não só a novas cidades portugueses como também a capitais europeias, como Madrid”, avançou Nuno Marques, fundador do evento, que nasceu em 2016.
A abertura do programa ficará a cargo do grupo brasileiro Clarice Assad Trio, uma das grandes figuras da fusão MPB/clássica brasileira, que se estreia em Portugal, a 1 de agosto, na Casa da Música.
O evento conta com a coprodução da Câmara Municipal do Porto e parcerias que vão desde o Conservatório de Música da Universidade do Porto e a Casa da Música ao Palácio da Bolsa.
