Esta quinta-feira, dia 7 de setembro , foi uma data de aberturas, na rua de Nossa Senhora de Fátima. Isto porque já se pode, oficialmente, entrar na Casa Marta Ortigão Sampaio, que passa a ser o quinto núcleo da Biblioteca Errante do Porto. Ao todo, feitas bem as contas, são mais de 2.000 peças bibliográficas ligadas às Artes e à História, ainda que se englobem, em simultâneo, obras literárias relacionadas com Ciências Sociais e Humanas, Gastronomia e Indústria.
Tal como refere o diretor do Museu e Bibliotecas do Porto, Jorge Sobrado, citado pelo JN, “A Biblioteca Marta Ortigão Sampaio é um guarda-jóias literário de sensibilidade artística e mais universal. Reúne mais de dois mil títulos muito centrados em nichos de História, de Artes, mas tem uma sensibilidade universalista indo à Geografia, à Ciência Política, também à Gastronomia, até à Indústria. E é um guarda-jóias também delicado, situado de paredes meias com um jardim quase secreto, que é um verdadeiro oásis urbano na cidade do Porto”.
No entender do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, trata-se de um espaço que é muito acedido por quem mora nas imediações do mesmo, tanto para consultar livros como para visitar o jardim. O autarca acrescenta, ainda, que não era possível “continuar a ter a biblioteca como estava. A Biblioteca Pública do Porto padecia também de insuficiência de espaço e de um conjunto de patologias que tinham de ser resolvidas. É um projeto que andava a ser pensado há, seguramente, 25 anos, desde o tempo do dr. Fernando Gomes, e que não andava. Agora vai andar, isto vai exigir o encerramento da biblioteca. E nós quisemos fazer dessa crise uma oportunidade” (via JN).
O espaço encontrar-se-á aberto entre as 10h e as 17h30, sendo que o único dia em que se encontra fechado é à segunda-feira. Como seria de prever, poderá consultar qualquer livro na biblioteca, assim como fazer a requisição dos mesmos, para só entregar posteriormente.
Foto: António Alves
