O fim-de-semana foi bem quente, mas não foi por isso que a bola amarela deixou de saltar, no Complexo Desportivo Monte Aventino, no Porto. Na final do Porto Open Challenger 125, João Sousa disputou a final com Luca Nardi, que levou a melhor sobre o tenista vimaranense.
As temperaturas rondavam os 30 graus, mas mesmo assim o público disse “presente” e encheu as bancadas do Monte Aventino, para a grande final que se falava em português e em italiano.
Para João Sousa, era a oportunidade de voltar a conquistar um título challenger, 10 anos depois. Recorde-se que o último que alcançou foi em 2013, seis anos antes de contrair uma grave lesão no pé esquerdo.
Ainda assim, o tenista português deu luta, numa final que apenas se decidiu no terceiro set. Frente a Luca Nardi, João Sousa até começou bem, vencendo o primeiro set por 7-5, no entanto o italiano acabou por se recompor e por dar a volta ao texto, com parciais de 4-6 e 1-6, numa partida que não ultrapassou as 2 horas e 15 minutos.
De acordo com as palavras de João Sousa, e tal como cita o portal de notícias da Câmara do Porto, “foi um ambiente incrível, o estádio estava completamente cheio. Nunca baixaram os braços, sempre a torcer por mim”, comparando, inclusive, o ambiente do Porto Open ao da Taça Davis.
Como nos diz a gíria desportiva, as finais não se jogam, ganham-se, mas há sempre aspetos positivos a retirar. Graças à performance no Porto, João Sousa conseguiu dar um salto de 81 lugares no ranking ATP, passando da posição 352 para a posição 271.
Recorde-se que o tenista natural da cidade de Guimarães já foi campeão em Kuala Lumpur (2013), Valência (2015), Estoril (2018) e Pune (2022), tendo passado um total de 8 anos consecutivos no top100 do mundo, sendo que chegou, inclusive, a atingir o 28.º lugar do ranking ATP.
Foto: Guilherme Costa Oliveira / Porto.
