O Município do Porto ganhou 6.9 milhões de euros com a Taxa Turística Municipal. Num valor relativo aos meses de janeiro a maio, e revelado pela Câmara ao Porto Canal, o número simboliza uma subida de 54% face a 2022.
O responsável pela Economia do Município, Ricardo Valente, adianta que a receita obtida através da taxa irá ser encaminhada para as áreas “onde o turismo tem impacto mais negativo (…) basicamente arranjos do espaço público (…) e também para a política de habitação acessível”, cita o Porto Canal.
Até ao fim de 2023, será de prever uma receita superior a 20 milhões de euros, o que, tal como salienta Ricardo Valente ao canal de informação referido, “significa que é uma taxa que vale metade do IMI que é cobrado em toda a cidade do Porto”.
A taxa turística, em vigor no Porto desde 2018, é aplicada a todos os que visitam a Invicta, com idades acima dos 13 anos. O valor, por dormida, é simbólico, de apenas 2 euros, o que, no entender do vereador do pelouro da Economia, é uma quantia razoável.
Na tentativa de explicar o motivo pelo qual a taxa é cobrada, Ricardo Valente refere, tal como cita o Porto Canal, que esta taxa serve para que o turista possa “fazer parte da comunidade, chamada de cidade, e ajudá-la nos seus problemas, para que quando ele [turista] chegar à cidade estarem resolvidos, mas para tal ele também tem que participar, de forma direta”, acrescenta.
Para compreender se a taxa é bem recebida por quem visita a cidade que deu nome a Portugal, o Porto Canal obteve o testemunho de alguns turistas, que, de um modo geral, mostraram-se em concordância com o valor em questão.
Exemplo disso é André Nunes, hospedado num hotel da Invicta, que, tal como cita o Porto Canal, refere que os 6 euros pagos por três noites representam “um valor normal, se for usado para melhorar as condições da terra”.
