Estacionado desde o início da pandemia, o serviço de “Bibliocarro”, da Câmara Municipal do Porto, voltou a passear pelas estradas do concelho no último domingo, data em que se assinalou o Dia Mundial da Poesia.
O objetivo do projeto, “renascido para ser mais uma carruagem da Biblioteca Errante”, é estar mais próximo da comunidade e mostrar-lhe que “há outros espaços que podem ser uma mais-valia para quem está afastado das bibliotecas fixas”, avança a autarquia, destacando que o “Bibliocarro” é para ser usufruído por “todos”, desde miúdos a graúdos.
Por este transporte, que, até ao final do mês, vai viajar por um total de 10 bairros [Campinas, Mouteira, Viso, Santa Luzia, Cerco, Machado Vaz, Fonte Moura, S. Tomé, Ramalde e Condominhas] viajam “aventuras infanto-juvenis para os mais pequenos, a poesia do senhor Fernando ou os romances da D. Eulália”.
Em causa está uma “pequena biblioteca universal”, que proporciona uma “viagem” única, destacou Jorge Sobrado, diretor do Museu e Bibliotecas do Porto, citado na nota divulgada pelo Porto.
De acordo com Maria Adelaide Silva, técnica do serviço educativo da Biblioteca Almeida Garrett, que assume, agora, a dinamização deste veículo, além de os visitantes terem acesso a um espaço “para a mediação, a animação da leitura, oficinas e apresentações”, podem também optar por levar livros para ler em casa e devolvê-los na próxima viagem que o “Bibliocarro” fizer pelo seu bairro.
A partir de maio, a autarquia portuense espera levar este serviço “ao dobro dos lugares”.
Fotos: Filipa Brito
