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Porto de Leixões quer ser o primeiro porto da Europa com emissões zero até 2035

Porto de Leixões quer ser o primeiro porto da Europa com emissões zero até 2035

O Porto de Leixões, em Matosinhos, pretende atingir a neutralidade carbónica até 2035, tornando-se o “primeiro porto na Europa” a ser autossuficiente a nível energético. O processo de transição energética já teve início.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) prevê “alcançar a neutralidade carbónica e a autossuficiência energética em 2035”, o que “significará fazê-lo 15 anos mais cedo do que o estipulado no chamado European Green Deal [Acordo Verde Europeu]”, um compromisso assumido por todos os estados membros da UE para alcançar a neutralidade climática e que estabelece uma estratégia continental para fazer dos portos europeus a primeira zona livre de emissões no mundo, até 2050.

Ao longo deste ano, a APDL irá apresentar o seu Roteiro de Transição Energética que deverá orientar ações concretas destinadas a fazer de Leixões um dos primeiros portos não poluentes, colocando-o ao nível dos principais portos do mundo e redobrando o seu empenho no crescimento de uma atividade sustentável.

O plano de descarbonização não contempla apenas medidas destinadas a abandonar progressivamente os combustíveis fósseis como a principal fonte de energia na atividade portuária.

“A procura de fórmulas inovadoras para gerar energia utilizando os recursos naturais do porto, a procura de propostas alternativas para ser mais eficiente no consumo, a eletrificação e a utilização de todos os recursos que a digitalização nos disponibiliza, significará um salto de qualidade para o porto e a promoção de novas sinergias que irão gerar emprego e negócio para o país”, explica a autoridade portuária.

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A concretização deste objetivo exigirá “um elevado grau de motivação em todas as áreas do porto, bem como uma enorme mobilização de recursos humanos e económicos, embora os benefícios esperados a nível socioeconómico, ambiental, de saúde e qualidade de vida da comunidade local e regional, compensem este esforço”, salienta a APDL.

“Leixões está assim na linha da frente dos portos europeus na transição para um novo modelo energético que garante a atividade portuária e o progresso económico, tornando-o compatível com uma sensibilidade ambiental assumida como gerador de novas oportunidades de desenvolvimento, compatíveis com a sustentabilidade e a saúde da população”, acrescenta a autoridade portuária.

“O objetivo é tornar-se um porto de referência internacional no sul da Europa na transição para um novo sistema energético baseado na utilização dos seus próprios recursos naturais, com a ambição de ser um porto autossuficiente e com emissões zero”, indica Nuno Araújo, presidente do Conselho de Administração da APDL.

Para a implementação do plano de descarbonização, as equipas da APDL estão a trabalhar em colaboração com a empresa espanhola de consultoria especializada em projetos de transição energética, Inova Labs.

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