O objetivo passa por dar uma nova vida ao comércio da cidade. Assim, a Baixa e o Quarteirão de Bombarda estão em fase de transformação, para se tornarem em verdadeiros “Bairros Comerciais Digitais”, num investimento na ordem dos 3,3 milhões de euros, onde 1,9 milhões são provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Nesse sentido, o ministro da Economia e do Mar esteve, esta quarta-feira, dia 6 de setembro, em lojas portuenses, aproveitando, ainda, para conhecer projetos futuros municipais.
António Costa Silva andou pelos arruamentos da Baixa da cidade, a par do vice-presidente da Câmara, Filipe Araújo, do vereador das Finanças, Ricardo Valente, do vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, e da vereadora do Turismo, Catarina Santos Cunha. Nesse “passeio”, foi possível ver, “ao vivo e a cores”, o progresso dos trabalhos que têm vindo a ser realizados com base no financiamento obtido.
A ideia-chave inerente ao projeto “Bairros Comerciais Digitais” é proporcionar uma maior valorização ao comércio local, dando, ao mesmo tempo, ferramentas para que os responsáveis pelas lojas tenham a possibilidade de as gerir de um modo mais eficiente.
Tal como refere o portal de notícias da Câmara do Porto, “o Baixa Digital promove a regeneração do ecossistema empresarial e a transição digital, assim como a revitalização do espaço público e a prossecução da neutralidade carbónica”.
Assim, e num investimento que supera os 1,8 milhões de euros, só para o Baixa Digital, pretende-se, também fazer a promoção de um estilo de compras mais sustentável, através da ação “Shop In Porto”, que coloca a tecnologia ao dispor de uma das maiores causas mundiais: a preservação do clima.
Esta lógica de funcionamento imperará, também, no Bombarda Digital, onde o investimento ronda os 1,4 milhões de euros, visando promover o máximo conforto possível “através de navegação inteligente, mobiliário urbano ou mobilidade suave”.
Sobre o tema em questão, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, considera que “a transição digital é uma oportunidade para as empresas reforçarem a sua produtividade e competitividade”, acrescentando, ainda, que “o futuro das nossas vilas e cidades encontra-se condicionado pela capacidade de as empresas locais incorporarem tecnologias nas suas operações e estratégias” (via Câmara do Porto).
Apostando no conceito de “Bairros Comerciais Digitais”, Rui Moreira acredita que, dessa forma, tornar-se-á possível “reunir recursos e soluções para alavancar digitalmente as atividades económicas locais, promovendo ao mesmo tempo a coesão territorial e a qualidade de vida”.
