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Porto eterniza flor da cidade em mural

Porto eterniza flor da cidade em mural

“Casa das Camélias”, assim se denomina o mural, da autoria do artista portuense Nuno Palhas (Third), que pode ser apreciado no cruzamento da Antero de Quental com a Damião de Góis, no Porto.

“Perante a impossibilidade de realizar a tradicional Exposição de Camélias na cidade, o Município do Porto não perdeu a oportunidade de assinalar esta iniciativa, através de um mural no cruzamento da Antero de Quental com a Damião de Góis”, explica a empresa municipal Ágora.

Inteiramente dedicado às camélias e integrado no Programa de Arte Urbana do Porto, o mural “Casa das Camélias” pretende ser a representação do espaço habitado por alguém apaixonado por esta flor, que navegou desde o continente asiático até ao Porto.

“Nesta imagem que criei, tentei representar a casa de um apaixonado pelas camélias, daí esta imagem de interior, que depois com um espaçamento também passa para o exterior. A abertura do céu, as próprias andorinhas que fazem uma referência à estação primaveril, quis que fossem um convite para o desconfinamento, para as pessoas poderem vir, ver e apreciar este trabalho”, explicou Third, o autor da obra, ao portal de notícias da Câmara do Porto.

Já o emblemático Jardim Marques de Oliveira, ou Jardim de São Lázaro, está adornado com uma instalação pensada pelo coletivo FAHR 021.3.

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De acordo com o Porto., Filipa Almeida e Hugo Reis construíram um objeto inspirado na fisionomia das pétalas das camélias e que “pretende manter a tradição viva de comemoração da flor que a cidade adotou há cerca de 200 anos”. “A ideia base parte muito deste próprio princípio de celebração do Porto enquanto cidade das camélias; de pegar nesta literalidade do símbolo e desconstruí-lo de alguma forma, num espaço de fruição e de recreio”, explica o artista e arquiteto Hugo Reis.

A obra, que pretende ser um objeto de encontro e convívio, poderá ser apreciada naquele neste espaço verde da cidade até ao final do mês de junho. Depois, segue para aquela que será a sua morada definitiva, o Jardim do Parque de São Roque.

Recorde-se que a camélia foi introduzida nos jardins do Porto no início do século XIX. Considerada  na altura  uma flor exótica, apresentada em feiras internacionais, foi adotada pelas famílias mais abastadas, acabando por espalhar-se pela cidade.

Fotos: Filipa Brito | CM Porto

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