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Porto diz “não” à violência doméstica e cria rede de apoio às vítimas (vídeo)

Porto diz

Vinte e uma entidades, incluindo áreas de justiça, saúde, emprego, autarquia, proteção social, forças de segurança e ONG, assinaram um protocolo na Câmara Municipal do Porto para criar a Rede de Referenciação e Intervenção na Violência Doméstica e em Contexto Familiar do Porto.

Este novo organismo visa garantir uma maior capacitação na intervenção das entidades no concelho, com respostas mais eficazes e eficientes.

Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, destacou a importância deste trabalho em rede para combater um crime que não pode continuar escondido. Segundo o mesmo, é necessário um esforço coletivo e contínuo para enfrentar este problema, e é essencial que outros municípios sigam este exemplo.

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Em 2023, foram registadas mais de 30 mil denúncias de violência doméstica em Portugal, com 17 mulheres assassinadas em contexto de violência doméstica, seis das quais no Porto.

Este número alarmante sublinha a necessidade de uma intervenção eficaz e preventiva, que deve começar nas escolas e envolver meios e técnicos no terreno.

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A Câmara do Porto implementou o Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência de Género e Doméstica 2019-2021 e criou uma Unidade Operacional de Intervenção dedicada a este tema.

Fernando Paulo, vereador da Coesão Social, reforçou a importância de unir forças para garantir a segurança e dignidade de todas as pessoas, independentemente do género, idade ou condição social.

Manuel Albano, vice-presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), afirmou que a nova rede empoderará as vítimas e evitará a dupla e tripla vitimização, destacando a dedicação do Porto em trabalhar para o bem-estar das vítimas.

Fotografia: Guilherme Costa Oliveira

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