A proposta de orçamento para 2024, na ordem dos 412 milhões de euros (um aumento de 26,2 milhões face a 2022), será votada na reunião de executivo da próxima segunda-feira, dia 20 de novembro. O principal foco do orçamento é direcionado para “as áreas da regeneração urbana e da habitação social, evidenciando o investimento na habitação na cidade”.
De acordo com Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, citado pelo portal de notícias da autarquia, o próximo ano será “fundamental em termos de finalização, preparação e lançamento dos últimos grandes projetos que temos para a cidade”.
Os investimentos prioritários mencionados no documento, segundo a mesma fonte, são o programa “Rua Direita” (responsável pela requalificação de uma centena de arruamentos da cidade do Porto), o acesso a habitação (Lordelo do Ouro, Monte Pedral e Monte da Bela), a requalificação dos equipamentos desportivos e a expansão/beneficiação da Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Nos “grandes eixos estratégicos do Município”, a área da saúde é, também, prioritária. Neste sentido, “2024 ficará marcado pela criação da Estratégia Municipal de Saúde e pela construção dos centros de saúde de Azevedo de Campanhã, Carvalhido, Garcia da Orta, Lordelo do Ouro, bem como a reabilitação do centro de saúde de Aldoar”.
Ainda na rubrica “Ambiente, Energia e Qualidade de Vida”, que terá atribuídos 71 milhões de euros, estão previstos “o investimento na iluminação pública com recurso a LED”, “a ampliação do Parque Desportivo de Ramalde e a construção do futuro Campo Municipal de Campanhã”.
De destacar, também, a atribuição de 38 milhões de euros à área da Coesão Social que “prevê implementar um conjunto de ações que permitam aumentar a qualidade de vida dos cidadãos”, entre as quais, “a implementação do Plano Municipal para a Igualdade e Não discriminação do Porto, o Laboratório de Inovação Social e a abertura do quarto restaurante solidário na cidade”.
Estas e outras iniciativas contemplam o orçamento que, segundo a autarquia, “espelha o compromisso de manter o pilar da sustentabilidade” no centro da sua visão política, dando, assim, a convicção de que estão no “papel essencial das cidades na superação dos grandes desafios da atualidade” e no caminho da “construção de um futuro melhor”.
A proposta irá ser votada e dada a conhecer ao público na próxima segunda-feira.
