O escaravelho vermelho, denominado Rhynchophorus Ferrugineus, que tem destruído palmeiras em todo o país, atacou as centenárias árvores do Passeio Alegre, na Foz do Douro. Para minimizar os efeitos da praga, a Câmara do Porto implementou, há já cerca de um ano, um “plano de controlo e prevenção”. Desde então, segundo Isabel Lufinha, engenheira do Pelouro do Ambiente da autarquia, os jardineiros tratam mensalmente 102 palmeiras existentes na Avenida D. Carlos I e no Jardim do Passeio Alegre.
A estratégia passa por injetar na coroa da palmeira, através de um tubo preto colocado ao longo do espique (tronco), um produto que não é agressivo e que tem como função “atacar o escaravelho e reduzir os estragos que, em situações normais e sem acréscimo de proteção, eventualmente poderia causar sobre estas palmeiras”. Duas das 102 palmeiras estão já infestadas, mas a praga ainda não está, de acordo com a responsável, a causar estragos que levantem grandes preocupações. O plano representa “um investimento bastante elevado, até porque é prolongado no tempo”. “Mas na altura fizemos uma ponderação do custo/benefício e certamente o que perderíamos se deixássemos que esta praga ficasse descontrolada seria muito maior do que aquilo que o município está a tentar investir para o controlo e a prevenção”, sublinhou a engenheira.
