Até ao início de 2015, o Porto terá mais dois crematórios em funcionamento, numa altura em que o equipamento do Prado do Repouso, o único existente na cidade, já é considerado insuficiente para o número de solicitações.
De acordo com a autarquia portuense, este ano, o número de cremações no Prado do Repouso aumentou 8% face a igual período do ano passado. Em 2013 foram realizadas 1.458 cremações de cadáveres. Este ano, de 1 de janeiro a 20 de maio, efetuaram-se 638 cremações, mais 38 do que em igual período do ano anterior. Um dos novos fornos está a ser construído na Lapa, na União de Freguesias do Centro Histórico, pela funerária Servilusa. “O número de cremações tem aumentado exponencialmente, tanto no Porto como no resto do país, o que certifica a necessidade do novo complexo”, frisou fonte da empresa, em declarações à Lusa. O complexo privado, orçado em cerca de 900 mil euros e cuja abertura está prevista para meados de julho, resulta de um protocolo que a empresa assinou, em 2011, com a Irmandade da Nossa Senhora da Lapa.
Mas a cidade passará também a contar com um novo crematório em Paranhos. De acordo com o presidente da junta, Alberto Machado, o projeto “aguarda o parecer da Direção Regional de Cultura do Norte”, uma vez que a construção se insere na zona especial de proteção da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, classificada como monumento de interesse público desde março de 2013. Ainda assim, o autarca adiantou que a construção deverá arrancar “até ao verão” para que “no início de 2015” o serviço esteja a funcionar.
