
Nos primeiros seis meses deste ano entraram em processo de licenciamento no Porto 2.130 novos fogos correspondentes a 275 projetos, um valor que corresponde a 78% dos fogos submetidos a licenciamento no concelho ao longo de 2018, onde se registaram 2.740 unidades, informou a Confidencial Imobiliário.
A construção nova é responsável pela “maioria dos fogos” contabilizados no semestre, totalizando 1.266 fogos (59%), enquanto a reabilitação gerou 864 fogos (41%).
De acordo com o comunicado enviado à VIVA!, a freguesia com maior dinâmica no semestre continua a ser a União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, que corresponde ao eixo da baixa-centro histórico e que se mantém como um destino preferencial para o mercado de reabilitação.
“Esta freguesia concentrou 38% do total de fogos lançados no Porto no primeiro semestre de 2019. Já considerando apenas o segmento de reabilitação, o peso deste território é de 69% na carteira de fogos reabilitados lançados no Porto neste período”.
A freguesia de Paranhos, com uma carteira de 22% do total de fogos, acolhe dois dos três projetos de grande dimensão (com 100 ou mais fogos) contabilizados no concelho no primeiro semestre, nomeadamente um com 133 fogos e outro com 100 fogos, ambos resultantes de construção nova.
Por sua vez, o “terceiro projeto de grande dimensão” situa-se na freguesia de Campanhã, com 112 de construção nova, e concentra, atualmente, 8% do “pipeline” (sistema apurado com base nos pré-certificados energéticos emitidos) residencial da cidade, um peso semelhante ao das freguesias de Ramalde (9%) e da União de Freguesias do Lordelo do Ouro e Massarelos (8%). Já a freguesia de Bonfim concentra 11% do pipeline residencial no semestre e a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde 5%.
De referir, também, que, entre janeiro de 2017 e junho deste ano, a carteira de fogos em processo de licenciamento no Porto ascende a 7.796 unidades distribuídas por 1.105 projetos residenciais.