O mote para a terceira edição da Porto Design Biennale já foi apresentado: «Ser Água – Como fluímos e nos moldamos coletivamente». O evento, que tem curadoria geral de Fernando Brízio e Espanha (Galiza) como país convidado, traz “um conjunto de exposições, conferências, workshops e publicações”.
As cidades do Porto e Matosinhos voltam a estar, assim, unidas em matéria de design, entre 19 de outubro e 3 de dezembro.
Para o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, “a Biennale é uma aposta ganha” e o tema desta edição “é muito interessante”. “É bom que pensemos no que é a nossa paisagem urbana, a geologia, tudo aquilo em que podemos intervir em nome de um bem, ao qual nos habituámos sempre a dizer que era a fonte da vida, mas que hoje é profundamente escasso”, sublinha.
No que toca à escolha da Galiza como convidada para a iniciativa, Rui Moreira refere que é “muito apropriado falar desta proximidade, desta estratégia que temos em conjunto” com a região e o país vizinho.
Por outro lado, Luísa Salgueiro, autarca de Matosinhos olha para a Porto Design Biennale como “o ponto alto da nossa programação conjunta”, mostra da “importância que ambos atribuímos ao design enquanto fator diferenciador dos nossos territórios”.
Fernando Brízio, convidado para assumir a curadoria geral da Biennale, revela que ao longo de mais de um mês, é proposto que se pense o design “como capacidade humana que nos permite conceber este habitat”, que se reflita na “dimensão mágica da água” num território “profundamente marcado pelo rio, pelo mar, pelos lençóis de água”.
Salientar que no Porto, a iniciativa vai passar pela Biblioteca Municipal Almeida Garrett, pelo Gabinete Trilex do Museu do Porto, pelo Palácio dos Correios, e (ainda sujeitos a confirmação) pelo Reservatório de Àgua Nova Sintra e pela Reitoria da Universidade do Porto.
Foto: Vasco Célio/Stills
