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Porto aprova Plano Municipal de Segurança Rodoviária

Porto aprova Plano Municipal de Segurança Rodoviária

Aprovado por unanimidade na reunião camarária, o plano estabelece como metas, até 2021, a inexistência de vítimas mortais na rede viária do Município do Porto e ainda a redução de 30% dos acidentes com vítimas.

“Um objetivo ambicioso, mas sabemos que é alcançável”, principalmente no que diz respeito à diminuição do número de acidentes, reconheceu o diretor municipal da Mobilidade e Transportes, Manuel Paulo Teixeira, na apresentação do Plano Municipal de Segurança Rodoviária (PMSR), que decorreu terça-feira, no momento em que se assinala a “Quinta Semana Mundial da Segurança Rodoviária das Nações Unidas”.

De salientar que em 2017, o Município do Porto não registou, pela primeira vez, nenhuma morte por atropelamento.

Para a boa execução do plano, a Câmara do Porto vai avançar com o desenvolvimento de um cadastro digital, a elaboração e publicação da Carta Municipal de Sinistralidade Rodoviária, a georreferenciação dos acidentes e o diagnóstico das áreas de atravessamento.

Está ainda prevista, segundo aponta o portal de notícias da autarquia, a criação de uma estrutura autónoma constituída por três entidades: o Observatório Municipal de Segurança Rodoviária, a Estrutura Técnica de Apoio ao Observatório Municipal de Segurança Rodoviária e o Conselho Consultivo do Plano Municipal de Segurança Rodoviária.

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O responsável destacou ainda algumas medidas que a autarquia tem vindo a implementar nos últimos anos, nomeadamente a criação de zonas especiais de sinalização rodoviária junto a escolas e colégios da cidade ou as “medidas de proteção de atravessamento de peões” que permitiram reduzir o número de atropelamentos em artérias consideradas problemáticas, como a Rua de 5 de Outubro, Avenida Brasil ou Avenida de Montevideu.

O custo global do PMSR é de, aproximadamente, 1,85 milhões de euros por ano, sendo que a fatia do maior investimento será dedicada às infraestruturas.

Segundo indica o Porto., a cidade do Porto tem 756 arruamentos sob jurisdição municipal e 1022 com responsabilidade dividida entre o Município e outras entidades. A maioria dos acidentes (57%) está concentrada em 20 artérias, sendo as avenidas AEP e da Boavista as que registam mais acidentes.

Foto: Filipa Brito – Câmara Municipal do Porto

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