A Câmara do Porto apresentou, esta quarta-feira na Biblioteca Almeida Garrett, o Plano de Arborização que tem como principal objetivo “melhorar o espaço da arborização pública sustentável”. Alinhado com esta estratégia municipal está, ainda, o intuito de “potenciar as funções e os serviços de ecossistemas gerados pelas árvores (suporte, provisão, regulação e culturais) nos arruamentos e contribuir para adaptar a cidade e a suas infraestruturas às alterações climáticas”.
“Este trabalho foi feito essencialmente para perceber aquilo que são as árvores que neste momento que temos na cidade, portanto, uma caracterização e diagnóstico existente. Depois, perceber as árvores que podemos ter numa lógica de um plano de arborização, e também perceber quais são as ruas onde temos árvores, mas que não se coadunam ou cujas espécies não são adequadas ao território”, afirma Filipe Araújo, vice-presidente e vereador com o pelouro do Ambiente, em declarações à agência Lusa, citado pelo Porto Canal.
Segundo a mesma fonte, o plano é constituído por três etapas: caracterização e diagnóstico da situação existente, proposta de plano e protótipos de intervenção. Desta forma, será possível “adequar as espécies vegetativas ao espaço público”, permitindo a sua coexistência durante um período de 20-30 anos e determinar as condições para “arborizar em determinadas zonas da cidade”, minimizando o esforço de manutenção e riscos.
Dirigido pela Associação Biopólis, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), com o apoio do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do território, “este é um plano estratégico e muito importante na perspetiva de longo prazo de aumentarmos a floresta urbana”, completa o vice-presidente da autarquia.
