
Uma investigação efetuada pela Universidade Portucalense (UPT) junto da comunidade escolar de Matosinhos demonstra que a integração do computador portátil Magalhães nas atividades letivas locais “foi um fracasso”. Dedicado à “avaliação do impacto do portátil Magalhães no 1.º ciclo do ensino básico do concelho de Matosinhos”, o estudo “permitiu concluir que não houve um retorno imediato por parte das instituições escolares, que apenas utilizavam o Magalhães de forma esporádica dentro do contexto de sala de aula”.
De acordo com João Paulo Miguel, autor do estudo, conluído em maio, “a primeira grande ilação que podemos retirar é a de que o portátil Magalhães serviu mais como um apoio simples e não como um recurso central de inovação pedagógica”. O responsável adiantou ainda que 89,1% dos professores, 84,5% dos encarregados de educação e 86% dos alunos consideram que nunca ou raramente o computador é utilizado nas salas de aula.