Em conferência de imprensa, Rui Nunes, antigo presidente da Entidade Reguladora da Saúde explicou que “não se trata de uma plataforma de reflexão que esteja contra nada nem contra ninguém, não se trata de uma plataforma que tenha ninguém escondido por baixo da mesa, de algum modo a querer liderar ou protagonizar, trata-se de um movimento de pessoas livres”. Questionado em relação à possibilidade desta plataforma servir de rampa de lançamento para uma futura intervenção do antigo presidente da autarquia portuense, Rui Rio, na atividade política nacional, Rui Nunes esclareceu que o movimento se revê em personalidades como a de Rui Rio, não tendo, contudo, esse propósito, “nem no imediato nem no longo prazo”. O responsável informou ainda que a plataforma é constituída por “larguíssimas dezenas de pessoas, a maior parte oriundas da área que se designa da social-democracia e do socialismo democrático, a movimentarem-se em torno de determinados ideais, que são os que estão na Constituição, como a justiça social, a igualdade de oportunidades”. O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, um dos fundadores do movimento, reiterou que “esta não é uma plataforma partidária”.