O Plano de Urbanização de Campanhã foi aprovado, “por unanimidade”, esta segunda-feira, em reunião de Executivo na Câmara Municipal do Porto. A proposta, que “terá um período de elaboração de dois anos”, foi apresentada por Pedro Baganha, vereador do Urbanismo, e visa “determinar a estratégia de desenvolvimento para a zona oriental da cidade”, recorrendo à “construção da ferrovia e de uma nova estação para a passagem da linha de alta velocidade”.
Segundo a notícia avançada pelo Porto., o vereador exprimiu “ter esperança que o prazo possa ser encurtado”, dada a urgência do plano. Esta medida, “além de permitir a integração da ‘nova estação intermodal central de todo o Norte de Portugal’”, promove a “centralidade” da zona oriente, permite a solução do “problema de mobilidade interna naquele território”, tal como “reforçar a economia urbana e, assim, fixar população e atividades económicas”.
A “requalificação ambiental, o reforço das funções habitacionais, comerciais e de serviços, assim como da rede de equipamentos públicos”, possibilita “a coesão territorial ao criar um polo de desenvolvimento a oriente”, afirma Pedro Baganha. Dessa forma, não se cingirá à Área Metropolitana do Porto, mas assegurará “toda a região Norte”.
“As cidades mudam quando há cataclismos ou se criam ferrovias”, reitera. O vereador garante, ainda, que o Plano de Urbanização está “em consonância com projetos em curso, com as obras no terreno e com as obras já concluídas” na área, como o Complexo Desportivo de Campanhã, que “já está em fase de concurso”.
O serviço do comboio de alta velocidade, incluído no plano, está previsto iniciar em 2028.
Foto: Porto.