Gonçalo Gonçalves, vereador do Urbanismo (PSD), alertou que a solução agora adotada deixa maior margem de manobra ao executivo a sair das eleições de setembro e prevê “que o metro [da Linha do Campo Alegre, atualmente suspensa] venha à superfície” ou, se ficar enterrado, que a intervenção seja feita “apenas no canal central” da avenida”.
A proposta fixa a elaboração do plano de pormenor num “prazo máximo de 12 meses” e revoga a delimitação da Unidade Operativa de Gestão e Planeamento (UOPG) da Avenida Nun’Álvares aprovada em 2008.
“Foi pedido aos técnicos que o metro possa ser incluído [no projeto] a posteriori. Não nos passa pela cabeça que a próxima fase do metro não avance e estava estabilizado que fosse pelo Campo Alegre”, explicou Gonçalo Gonçalves.
A resposta surgiu a propósito do reparo do vereador socialista Manuel Correia Fernandes, de acordo com quem a avenida “devia conter a hipótese de, no futuro, atravessar de forma não invasiva o Parque da Cidade, ligando o Porto a Matosinhos na Avenida D. Afonso Henriques”.
