O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, recebeu esta segunda-feira a Medalha de Ouro de Gondomar, entregue por Valentim Loureiro, numa cerimónia durante a qual o líder do conjunto azul e branco relembrou os momentos de felicidade vividos neste concelho, quando “o Porto virou costas ao clube”. Trata-se da última comenda entregue por Valentim Loureiro, em vésperas de cessar funções como autarca local.
O concelho que viu nascer portistas ilustres como Fernando Gomes, Hilário, Castro e Tó Neves, e que conta com muitos sócios “dragões”, decidiu atribuir a medalha a Pinto da Costa pela visão estratégica que transformou o FC Porto num clube à escala mundial. Ao longo da sessão, o presidente da câmara recordou que, juntamente com o dirigente portista, foi perseguido e atingido publicamente – referindo-se ao processo desportivo denominado “Apito Dourado” – mas que, no fim, a justiça acabou por prevalecer. “Desejo-lhe muita sorte à frente do FC Porto e que a equipa continue a vencer, isto porque o Boavista não está na mesma prova, senão já não desejo que ganhe”, reconheceu, arrancando risos na plateia.
Já num ambiente mais informal, no final da cerimónia, Pinto da Costa abordou alguns temas da atualidade, como o momento do FC Porto, a abertura da Câmara do Porto aos clubes da cidade, anunciada por Rui Moreira, e a situação da arbitragem. “Não gosto de falar de festejos antes de haver razões para isso. Dá azar. Primeiro é preciso ganhar e depois é que se fala em festejos”, afirmou, quando questionado sobre a anunciada abertura dos Paços do Concelho, pelo presidente eleito da CM Porto, Rui Moreira.
