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Pingo Doce reduz 55% das emissões de CO2e e conquista 4 estrelas Lean&Green

Pingo Doce reduz 55% das emissões de CO2e e conquista 4 estrelas Lean&Green

O Pingo Doce acaba de conquistar quatro estrelas na iniciativa “Lean&Green” da GS1 Portugal, a maior plataforma europeia para a redução de emissões de CO2, depois de ter diminuído a nível relativo 55% das emissões de dióxido de carbono equivalente nas suas operações logísticas desde 2018. Trata-se da primeira empresa em Portugal a alcançar esta distinção, congratula-se a marca, que aderiu à plataforma em 2021.

“É com enorme orgulho e satisfação que vemos reconhecidos os resultados alcançados com as ações implementadas no âmbito da descarbonização da Logística do Pingo Doce. Quando aderimos ao Lean&Green, da GS1 Portugal, assumimos o compromisso de reduzir as emissões de carbono em pelo menos 20%, no prazo de cinco anos. Valor que foi ultrapassado o que demonstra que estamos no caminho certo”, salienta Ricardo Mestre, diretor executivo de logística do Pingo Doce.

De recordar que a marca do grupo Jerónimo Martins conquistou o patamar das três estrelas, aquando da sua adesão ao Lean&Green, em 2021, assumindo, assim, a “dianteira do retalho alimentar em Portugal no combate às Alterações Climáticas”.

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As primeiras medidas do Projeto de Descarbonização da Logística do Pingo Doce foram implementadas há mais de dez anos com o objetivo de contribuir para o combate ao fenómeno das Alterações Climáticas, tornando assim o negócio mais sustentável.

Entre as medidas já implementadas pelo Pingo Doce, que contribuíram para esta distinção, destaca-se a “operação de transportes circular, em particular com o backhauling, o fronthauling e outras medidas colaborativas como a centralização de acessórios de transporte evitando deslocações de fornecedores de mercadorias e prestadores de serviço loja-a-loja”. Já no backhauling_ os veículos afetos à logística
efetuam as suas viagens de retorno aos armazéns com produtos recolhidos
nas instalações dos fornecedores e no fronthauling as viaturas dos fornecedores efetuam, quando possível, as viagens de regresso às suas instalações com mercadoria que entregam nas lojas, refere o comunicado enviado à VIVA!.

“Entre 2018 e 2022, o backhauling evitou o cumulativo da emissão de cerca de 29.430 t de CO2e (proporcional a uma poupança superior a 67 milhões de km e à recolha de cerca de 3 milhões de paletes), sendo que o fronthauling, mais recentemente, evitou a emissão cumulativa de 204 t de CO2e, desde 2019”, relembra ainda.

Já para a redução das emissões de gases com efeito de estufa terá contribuído, também, a criação do Hub Logístico de Lisboa, uma plataforma de crossdocking, que “possibilita abastecer continuamente as lojas de proximidade na Grande Lisboa, cujas características infraestruturais apenas permitem o abastecimento por viaturas de menor dimensão, sem ter necessidade de deslocação ao centro de distribuição regional”.

Ainda no âmbito dos transportes, a eco-condução teve um papel determinante na redução das emissões, uma vez que “só em 2022 estima-se terem sido evitadas as emissões de mais de 1.400 tCO2e resultante da formação dos motoristas para adoção de boas práticas na condução que se traduzem em viagens mais conscientes”.

Entre as medidas implementadas, destaque também para a  adoção de tecnologias que recorrem a energia renovável e de soluções com menor impacte ambiental (como, a aposta em iluminação eficiente e utilização de gases naturais), abrangendo as infraestruturas logísticas e o transporte de mercadorias entre armazéns e lojas.

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