O Pingo Doce acabou de aderir à plataforma europeia “Lean & Green”, comprometendo-se a reduzir, em pelo menos 25%, as suas emissões de carbono. O compromisso vigora nos próximos cinco anos, e foca-se, essencialmente, na cadeira de distribuição do grupo, ou seja, no percurso realizado até os produtos chegarem à prateleira dos supermercados.
A preocupação com o impacto ambiental, recorde-se, tem sido contínua por parte do Pingo Doce, traduzindo-se em “investimentos numa frota com consumos mais eficientes, com menos emissão de CO2 e mais silenciosa, diminuindo o consumo de recursos energéticos, a emissão de poluentes atmosféricos e a poluição sonora”.
Entre as várias medidas desenvolvidas, destaque também para a “operação de transportes circular – garantido que os veículos efectuam as suas viagens de retorno aos armazéns com produtos recolhidos nas fábricas dos fornecedores – e o investimento em painéis fotovoltaicos para produção de energia eléctrica para autoconsumo”.
Desta forma, o Pingo Doce conseguiu, só em 2020, evitar o percurso de 13 milhões de quilómetros e a emissão de mais de 11,5 mil toneladas de carbono, revelou, em comunicado.
Para Isabel Ferreira Pinto, diretora-geral do Pingo Doce, a adesão ao programa “Lean & Green”, coordernado pela GS1 Portugal, é “mais um compromisso que o grupo assume nesse caminho”. “Reforçamos as iniciativas do Pingo Doce para adoção e promoção de práticas mais sustentáveis em toda a cadeia de valor: desde a produção, à distribuição e ao consumo”, destacou.
De referir que o Pingo Doce é primeiro retalhista alimentar em Portugal a assinar o “Lean & Green”. “Será certamente inspiração para muitas outras empresas a operar neste e noutros setores”, acredita João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal, que se congratula pela adesão do grupo a este compromisso.
A iniciativa “Lean & Green” é a maior plataforma europeia de colaboração especialmente dirigida a reduzir as emissões de CO2 associadas à cadeia de abastecimento, incentivando as empresas a alcançar um nível de sustentabilidade mais elevado, no âmbito da logística. Atualmente, está a ser implementada em 13 países, com adesão de mais de 600 empresas, o que já permitiu a redução de 2,5 megatoneladas de CO2.