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Pedro Burmester regressa à Casa da Música com concerto quase esgotado

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O fim do “protesto político” do pianista Pedro Burmester – que decidiu não tocar mais na cidade enquanto Rui Rio fosse presidente da câmara – será assinalado com um concerto na Casa da Música, a 8 de dezembro.

Depois de uma década sem concertos no Porto – numa espécie de protesto contra aquilo que considerava ser uma atitude de “indiferença” de Rui Rio em relação à cultura, o pianista Pedro Burmester vai tocar na Casa da Música a 8 de dezembro. O espetáculo, que marca o encerramento do ciclo de piano da EDP, decorrerá numa sala que o artista ajudou a erguer e está, neste momento, quase esgotado.
“Um duplo regresso aumenta a pressão. Eu tento disfarçar, dizer que é mais um concerto, mas tem uma carga diferente. É a primeira vez aqui, e as primeiras vezes costumam ser inesquecíveis, sejam boas ou más, e é aqui nesta cidade, depois de um último concerto no Dragão”, recorda Burmester. Na memória fica a última vez que o pianista tocou na cidade Invicta, há dez anos, na inauguração do estádio do Dragão, num piano suspenso sobre o relvado.
De recordar que, em 2003, o artista envolveu-se numa polémica com o então presidente da autarquia Rui Rio, que defendeu a demissão do pianista da administração da Casa da Música, cargo que ocupava depois de ter sido coordenador musical da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Pedro Burmester respondeu com um “protesto político”, decidindo não tocar mais na cidade enquanto o social-democrata estivesse à frente dos seus destinos. “Aquilo que mais me incomodou e que me levou a este modesto boicote foi a total ausência de discurso em relação à cultura, foi o ignorar. O ignorar é que me incomodou mais do que propriamente o fazer mal”, explicou.

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