O selecionador nacional de futebol, Paulo Bento, negou esta sexta-feira qualquer favoritismo no duplo confronto com a Suécia, destacando o peso que a “dimensão física” poderá ter na decisão do “play-off” de qualificação para o Mundial 2014. Durante a conferência de imprensa realizada na sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o técnico recusou a tese do selecionador sueco, Erik Hamrén, quer tinha atribuído favoritismo a Portugal, não se cansando de enfatizar a importância de obter um triunfo no primeiro encontro, no Estádio da Luz, na próxima sexta-feira, dia 15. “Estivemos nos ‘play-offs’ duas vezes com a Bósnia e agora estamos com a Suécia. Não me parece que Portugal fosse favorito em qualquer deles. Será uma eliminatória muito equilibrada (…), mas tentaremos manter a nossa identidade, jogar bem e ganhar o primeiro jogo – é esse o nosso objetivo”, sublinhou. Para além disso, o treinador defendeu que o conjunto luso não pode repetir os erros cometidos no grupo F, no qual terminou atrás da Rússia. “Estamos onde estamos porque não fizemos tudo aquilo que devíamos ter feito e é por isso que estamos a jogar agora o ‘play-off’. Não fomos totalmente competentes, como poderíamos ter sido. Pagámos por isso, ficando em segundo lugar do grupo, e agora teremos de disputar outro ‘play-off'”, referiu.
Paulo Bento espera, assim, uma “eliminatória muito complicada”, perante uma equipa da Suécia “que tem qualidade e está bem organizada”. “Quer a nível defensivo, quer ofensivo, a Suécia é forte na sua dimensão física, não só nas bolas paradas, como também no jogo direto, que faz com alguma frequência. Tem dois jogadores que são as principais referências devido a qualidade e estatura”, sustentou, referindo-se a Ibrahimovic e Johan Elmander.
