o “programa ambicioso de reformas” estruturais para que possa voltar a crescer e a criar emprego. Ao longo de uma intervenção que abriu o debate quinzenal com o Governo no Parlamento, Passos lamentou ainda que a atitude do executivo de prosseguir com as reformas previstas seja encarada como insensibilidade social.
“Alguns entendem que o Governo, ao determinar essa resiliência, não tem sensibilidade social. Eu gostaria de dizer, em particular aos partidos da oposição, que não foi com certeza a fina sensibilidade social que levou o anterior governo a pedir um resgate externo (…) ou que empurrou o país para um nível de dívida pública em percentagem da riqueza criada no país tão elevado como o que temos”, defendeu.
Para Passos Coelho, é necessário “seguir com firmeza e resiliência” o caminho que o Governo tem vindo a seguir. “Foi a ausência dessa reforma, aliada à falta de competitividade económica, que nos trouxe a um nível de elevado endividamento (…) Só aplicando um programa ambicioso de reformas estruturais será possível, no futuro, não ter novamente um problema de desequilíbrio estrutural”, sublinhou.
