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Parque Central da Asprela vai ajudar no combate às alterações climáticas

Parque Central da Asprela vai ajudar no combate às alterações climáticas

O novo pulmão verde da cidade do Porto, que está a ser construído em terrenos da Universidade do Porto, entre o Parque de Ciência e Tecnologia (UPTEC) e a Faculdade de Desporto (FADEUP), será “uma janela no combate às alterações climáticas e pela defesa da sustentabilidade”. O primeiro trimestre de 2022 é a data apontada para a conclusão do Parque Central da Asprela.

Com uma área aproximada de seis hectares, o projeto vai também ser capaz de conter dilúvios. “Uma combinação única entre cerca de 650 novas plantações de árvores e arbustos, 10 mil metros cúbicos de capacidade de retenção de água pluvial, e mais duas ribeiras desencanadas, que vão correr a céu aberto”, resume a Câmara do Porto, após a recente visita ao local do presidente Rui Moreira.

Em causa está o controlo ativo das cheias da Ribeira da Asprela e da Ribeira da Manga. De forma a controlar o voluntarismo das águas, estão a ser montadas peças hidráulicas em betão armado ao longo das duas ribeiras. “Estes caminhos dique, podem, sempre que necessário, funcionar como pequenas barragens. Por outro lado, estão a ser criados sistemas que impeçam a entrada atrevida de caudal nos subterrâneos do metro, através de desvios que empurram diretamente os cursos de água em direção ao Douro”, explica a autarquia.

O futuro Parque Central da Asprela vai assim formar uma bacia hidrográfica com grande capacidade, o que vai permitir reduzir significativamente a ocorrência de cheias e de inundações através da estabilização dos leitos e das margens, e contribuir para a permeabilidade do solo, estimada em 91%. “Ao mesmo tempo, é garantida a regularização fluvial da Ribeira da Asprela, com uma extensão de 594 metros, e de outras mais pequenas, que vão ser igualmente desentubadas, despoluídas e reabilitadas, trabalho que de resto a empresa municipal Águas do Porto tem vindo a desenvolver noutras zonas da cidade”, acrescenta. 

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De acordo com a autarquia, “essa mancha verde e azul já se começa a vislumbrar no interior do parque, assim como a rede de percursos vai ganhando definição”.

O Parque Central da Asprela vai ficar organizado como uma alameda, “com o arvoredo e os espelhos de água a pontuar o espaço intercetado por caminhos pedonais, cicláveis e adaptados a pessoas com mobilidade reduzida, cruzado por pequenas pontes de madeira e passadiços”. 

No futuro, poderá ainda ser criada uma ligação direta entre o Parque Central da Asprela e o Parque Quinta das Lamas, através de uma ponte pedonal. 

Com um investimento superior a 1,6 milhões de euros, o projeto obteve um financiamento do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Transição Energética no valor de 1 milhão de euros, na rubrica “Adaptação às Alterações Climática – Recursos Hídricos”.

Foto: Miguel Nogueira | CM Porto

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