Um dia absolutamente histórico para o desporto português. Assim foi este domingo, 8 de outubro, em terras gaulesas, mais concretamente na cidade de Toulouse. A seleção portuguesa de râguebi venceu, pela primeira vez, um jogo no Campeonato do Mundo, diante das Ilhas Fiji, por 24-23.
Como se diz na gíria desportiva, foi um jogo impróprio para cardíacos. Uma espécie de montanha-russa, cheia de alternâncias no marcador, especialmente na fase final da partida, que fez com que a despedida de Portugal da competição fosse feita com uma nota de destaque.
Até ao momento, a seleção orientada por Patrice Lagisquet tinha somado duas derrotas diante dos colossos da modalidade, País de Gales e Austrália. Na outra partida já disputada, diante da Geórgia, Portugal tinha ficado muito perto da vitória, alcançando apenas o empate que, por si só, já era histórico.
Ainda assim, partindo para o jogo já eliminado, um dos jogadores da equipa dos “lobos”, Tomás Appleton, referiu que ainda havia “uma chance de mostrar o que podemos fazer”, tal como cita a página desportiva Olympics.
Fazendo jus às palavras do jogador português, a seleção acabou por levar a melhor frente às Ilhas Fiji, num jogo que foi empatado (3-3) para o intervalo.
No segundo tempo, o jogo “aqueceu” e chegaram os dois ensaios lusitanos, por intermédio de Storti e Francisco Fernandes. As Ilhas Fiji, enquanto grande potência da modalidade que são, não baixaram a guarda e muito perto do final passaram para a frente.
No entanto, nada que desmoralizasse os pupilos de Lagisquet, dado que, já nos instantes finais, Rodrigo Marta fez o ensaio decisivo para uma vitória histórica, que premiou uma passagem extremamente positiva de Portugal pelo Campeonato do Mundo, em França.
No grupo C, onde Portugal esteve, seguiram em frente as Ilhas Fiji e o País de Gales, que ocuparam os dois lugares cimeiros do grupo em questão.
Foi mais um dia, ou neste caso, uma noite histórica, para o desporto português. Visivelmente emocionados, os “Lobos”, alcunha dada à seleção nacional de Râguebi, não esconderam as lágrimas, naquela que foi a primeira vitória lusitana num Mundial, diante das Ilhas Fiji (24-23).
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