Segundo relataram os pais ao Jornal de Notícias, os gémeos, que foram transferidos para aquela escola no ano passado, foram alvo de várias queixas à polícia, participações à escola e que há até processos no Tribunal de Menores. Cansados de apelar durante meses ao estabelecimento de ensino, ao Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique e à DREN (entretanto convertida em Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços da Região Norte), os pais da turma de um dos gémeos decidiram fazer esta manhã um protesto mais visível. Dizem que os gémeos têm espalhado o terror entre as outras crianças, ora com agressões e ameaças, ora fechando as casas de banho e impedindo o acesso, ora dominando em geral, pelo medo, as movimentações dos outros meninos. Acusam a escola e o agrupamento de nada fazer para aliviar a inquietação dos pais. Dizem que não têm resposta para a situação e que a intenção não é marginalizar as duas crianças, mas encontrar um local onde possam ter o apoio devido. Em meados de dezembro, os dois irmãos agrediram a professora de um deles, que chamou a polícia. Os agentes da polícia já tinham sido chamados à escola por causa dos mesmos alunos noutras ocasiões. Esta manhã, os gémeos regressaram à escola depois da suspensão e a professora faltou, por doença. A direção do Agrupamento Infante D. Henrique não quis prestar declarações ao órgão de comunicação.
