O primeiro trimestre de 2014 antecipa um fecho positivo para a P55, que atualmente recebe cerca de 20 pedidos de avaliação diários e 300 novas peças para adicionar ao seu espólio, a cada semana. Às novas conquistas, soma-se a repetição de outros feitos, como a venda de “A Máscara”, de Joana Vasconcelos, uma obra com o mesmo nome, e criada para a mesma ocasião que a homónima, também leiloada pela art store do Porto, no final de 2013. Depois do anúncio de mais de um milhão de euros faturados apenas no primeiro ano de existência, a P55 continua a apostar numa oferta variada e em projetos de valor acrescentado para o público, com o mesmo objetivo de sempre: fazer com que a arte seja acessível a todas as pessoas, mediante oferta de coleções distintas e com um leque de preços atrativo, que permite a qualquer um mobilar e decorar o seu espaço.
“A Máscara”, de Joana Vasconcelos, que recorre à técnica decorativa da estampilhagem, soma já um duplo sucesso na jovem leiloeira. Da mesma artista plástica, e com o mesmo nome, foram duas as peças vendidas pela P55 logo nos seus primeiros leilões. À reputada artista nacional têm-se juntado nomes como Salvador Dalí, Resende, Tapies, Paula Rego, Cargaleiro ou Miró, revelando uma procura ambiciosa e conquista consequente de obras de qualidade superior e, muitas vezes, raras, da galeria. Aníbal Faria, CEO da art store que tem vindo a ser apelidada de museu, pela quantidade e variedade das exposições que consegue fazer chegar ao público, lembra que “a P55 se distingue por uma política de portas abertas e uma democratização da arte, tradicionalmente associada a um mercado fechado e elitista”. Por esse motivo, acredita que a galeria está a conseguir posicionar-se no mercado português de forma distintiva, com uma aceitação muito grande. “Temos cerca de 20 pedidos de avaliação todos os dias, e isso só pode augurar um fecho positivo deste primeiro trimestre”, explica.
