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Orgulho académico contagiou milhares no Cortejo da Queima do Porto

Orgulho académico contagiou milhares no Cortejo da Queima do Porto
Jovens celebraram a “força do espírito académico”, reconhecendo que a emigração “tem de ser, neste momento, uma hipótese”.

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Estudantes das várias faculdades e institutos politécnicos do Porto celebraram esta terça-feira à tarde o fim de um ciclo e o início de outro no Cortejo da Queima das Fitas, que partiu da Rua da Restauração, terminando, como é habitual, nos Aliados. Apesar da animação e do clima de festa vivido pelos jovens, a incerteza profissional e as perspetivas de emigração continuam nas preocupações dos mais novos.
Em declarações à Lusa, Fábio Pinto e Ângela Saraiva, finalistas de Engenharia Química, sublinharam que “todas as coisas que têm acontecido nos últimos tempos com os estudantes só fazem engrandecer o orgulho na praxe e na vida académica”, pelo que celebraram a licenciatura apesar de estarem já “prontos para lutar contra o desemprego.” Pedro Moreira, finalista de Medicina, de 23 anos, lamentou, por sua vez, que Portugal não esteja a “conseguir racionar o que são as pessoas necessárias à Saúde”. “Apesar de estarmos aqui a celebrar, isto também pesa um bocadinho sobre nós”, admitiu o jovem, reconhecendo que a emigração “tem de ser, neste momento, uma hipótese”.

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