“A perceção que temos é a de que foi muito positivo, a vários níveis. Os espetáculos correram muito bem, grande parte das sessões com lotação esgotada”, afirmou Igor Gandra, realçando que muitas das propostas do programa “deram que pensar e deram que falar”.
O diretor artístico do evento afirmou que acredita que a organização está em condições de pôr em prática algo que tem sido pensado ao longo dos últimos tempos que é o “manter alguma atividade ao longo do ano, orientada para a formação”, para lá dos dias do festival, quer para o público em geral quer para pessoas já com conhecimentos da área.
“É evidente que queremos que haja este período de maior intensidade e de maior visibilidade e de festa. Esta ideia da formação e este encontro das pessoas que andam a pensar sobre estas coisas possa ser construído ao longo do ano numa lógica que depois terá reflexos no próprio festival e na própria estruturação da programação dos anos seguintes”, declarou Igor Gandra à Lusa antes do começo do festival.
Sobre a edição do próximo ano, Igor Gandra disse ser possível “prever que as coisas, em termos de escala e de alcance do festival, se manterão mais ou menos da mesma forma”, podendo até alargar o evento para lá do Porto, em colaboração com “eventos congéneres do país”.