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Organização anti-touradas convicta de que tauromaquia acabará em 2016

Segundo defendeu, este domingo, a ANIMAL, em comunicado, “o trabalho de lobbying político (nacional e internacional) está a dar frutos um pouco por todos os países em que a atividade tauromáquica ainda existe”.

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A organização anti-touradas ANIMAL felicitou a decisão do tribunal de Braga de não autorizar a realização de um evento deste género em Viana do Castelo, acrescentando estar confiante de que 2016 será o ano em que a indústria tauromáquica cairá em Portugal.
“A ANIMAL garante que 2016 será um ano marcante na queda da indústria tauromáquica em Portugal, tal como 2015 está a ser no resto do mundo”, sublinhou, em comunicado, referindo que “o trabalho de lobbying político (nacional e internacional) está a dar frutos um pouco por todos os países em que a atividade tauromáquica ainda existe”. As declarações da entidade surgem um dia depois de o movimento “Vianenses pela Liberdade” ter anunciado o cancelamento da tourada prevista para este domingo em Viana do Castelo. O grupo cancelou a iniciativa porque, na passada sexta-feira, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) declarou “totalmente improcedente” a ação para proteção de direitos e garantias movida por um movimento pró-tourada contra o indeferimento da autarquia para a montagem da arena amovível em terrenos privados.
De referir que as touradas têm sido realizadas, desde 2012, em Viana do Castelo pelo facto de o TAFB ter vindo a aceitar as providências cautelares apresentadas pelos movimentos de aficionados, para suspender os indeferimentos municipais.

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